Ao Metrópoles, a Polícia Civil do Estado de Sergipe afirmou que todos os mortos no confronto eram ligados a uma organização criminosa com sede na Bahia.
Dois mandados de prisão foram cumpridos em Cristinápolis e Tomar do Geru, além de 23 mandados de busca e apreensão, um deles contra um presidiário do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan) — apontado como líder do grupo.
Identificado apenas como Michel Silva Pena, o suposto chefe da facção criminosa foi preso por latrocínio (roubo seguido de morte) contra o policial militar Nabal Gomes Menezes, na zona rural de Tomar do Geru, há seis anos.
De acordo com a polícia, na região ocorre uma disputa de território para o tráfico de drogas entre o grupo de Michel e outra organização criminosa. Ainda segundo a PCSE, essa rivalidade vem causando conflitos armados e violentos.
As investigações indicam que há fortes indícios de que um homicídio e outras cinco tentativas de assassinato, entre agosto e novembro deste ano, tenham sido de autoria da disputa de controle de pontos de vendas de droga e da facção de Michel.
Participaram da operação a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, e unidades especializadas da Polícia Militar, entre elas: Batalhão de Polícia de Ações Táticas do Interior (Bpati) e da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe).