A 13ª Reunião do Comitê do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas do Amazonas (PPCDQ-AM), realizada nesta segunda-feira, 05, reuniu instituições do Governo do Amazonas, órgãos federais e entidades da sociedade civil. Realizado na sede da Sema, no bairro Parque Dez de Novembro, zona centro-sul de Manaus, o evento foi coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

Durante o encontro foram apresentados, por exemplo, dados do Panorama de Desmatamento e Queimadas, ações, eixos e encaminhamentos do Programa Floresta em Pé, um panorama dos resultados do primeiro semestre das Operações Tamoiotatá, Aceiro e Céu Limpo.

Segundo a Sema, as Unidades de Conservação (UCs), tanto estaduais como federais, são as que apresentam menor pressão.

As UCs estaduais, apresentam redução de quase 40% de queimadas em relação ao ano passado. Há redução, também, nas UCs federais.

Como adiantamento nas estratégias e preparação para 2024, em outubro de 2023, a Sema apoiou o Corpo de Bombeiros na submissão de um projeto para o Fundo Amazônia. Para tanto, estão sendo pleiteados R$ 45 milhões para equipar os principais municípios com necessidade de atendimento rápido.

Em abril, foi feita uma solicitação de apoio do Governo Federal, em especial de aeronaves para combate aos incêndios e apoio logístico de deslocamento. Também, o Corpo de Bombeiros antecipou em quase dois meses a Operação Aceiro, atuando junto à Operação Tamoiotatá.

O comitê do encontro apresentou, também, o plano de implementação do Programa Floresta Em Pé. Em março de 2023, o Estado conquistou a aprovação da iniciativa pelo Banco de Desenvolvimento Alemão KfW, que viabilizará 13 milhões de euros (R$ 71,5 milhões) do Fundo Floresta para sua execução. Do montante, 9,1 milhões de euros (R$ 56,8 milhões) serão destinados a atividades de comando e controle, incluindo reforço na estrutura de brigadas e remuneração de brigadistas.

O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM) e Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) apresentaram os resultados das Operações Tamoiotatá (fases 1 a 4), Aceiro e Céu Limpo.

As ações reúnem órgãos de Segurança Pública, Fiscalização Ambiental, Proteção e Defesa Civil, trabalhando de forma integrada no combate ao desmatamento ilegal, incêndios florestais, queimadas, processos de devastação, degradação e crimes ambientais.

Foi constatada redução nos números de alertas nos nove municípios prioritários no Sul do Amazonas, que juntos contribuíram com quase 83% do desmatamento em 2023. Até a quarta fase da Tamoiotatá, de abril até julho deste ano, foram emitidos 118 Termos de Embargo e 79 Autos de Infração, correspondendo a 15,5 mil hectares e mais de R$70,2 milhões em multas.

Próximos passos

Como encaminhamentos, serão avaliadas novas estratégias com o Governo Federal, para evitar sobreposição de ações, além da solicitação de locação de aviões de apoio ao Corpo de Bombeiros, para combate imediato e deslocamento de equipes. A 6ª fase da Operação Tamoiotatá segue em andamento, com previsão de conclusão das 12 fases até dezembro deste ano.

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