A Agência Nacional de Energia Elétrica(Aneel) aprovou o reajuste tarifário de 15,99% da Amazonas Distribuidora, que está vigorando desde 1º de novembro. O novo reajuste deixa a conta de energia no Amazonas ainda mais cara e foi classificado como “desagradável” e “desproporcional” pelo deputado estadual Serafim Corrêa, do PSB.

Em nota, a Aneel disse que os valores foram impactados, especialmente, pelos custos com encargos setoriais, pelas despesas relacionadas às atividades de distribuição, pelos componentes financeiros e pelos gastos com compra de energia.

Segundo Serafim Correa, os impacotos são desproporcionais à qualquer parâmetro e devem sem questionados pela Assembleia Legislativa.

A Agência, em nota, sustenta que adotou “medidas para redução do efeito tarifário, com destaque para a reversão dos recursos da Conta-covid e a compatibilização dos financeiros da Bandeira de Escassez Hídrica, a fim de neutralizar seu repasse à Parcela A”.

“Sem essas ações o reajuste seria de 21,63% em média”, diz trecho de matéria divulgada no site oficial da Aneel.

Conforme a agência, o efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

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