Camila Barroso foi presa temporariamente na última quarta-feira suspeita de envolvimento na morte da babá Geovana Martins (Montagem Fato Amazônico)

Camila Barroso da Silva, de 33 anos, presa temporariamente sob suspeita de envolvimento na morte da babá Geovana Costa Martins, de 20 anos, já esteve envolvida em outro crime grave. Em junho de 2020, Camila foi presa em flagrante por agentes da Polícia Federal no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, ao tentar embarcar com drogas para o Rio de Janeiro. No entanto, foi absolvida em 2024.

Camila foi flagrada transportando drogas para o Rio de Janeiro em 2020, mas no dia 25 de abril de 2024, a juíza Rosália Guimarães, da 2ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes, absolveu a acusada, considerando a denúncia do Ministério Público Estadual improcedente. A sentença foi baseada na ausência de provas, já que a principal testemunha do caso, uma agente de proteção de aviação civil, não foi encontrada para depor, levando o Ministério Público a desistir da acusação.

Durante o depoimento na Superintendência da Polícia Federal, Camila afirmou que havia sido contratada por uma mulher identificada como “Angélica” e por um homem conhecido como “Jacaré” para transportar as drogas. Segundo ela, receberia R$ 1.000,00 pelo serviço, além das passagens de ida e volta. No dia da viagem, Camila foi levada ao aeroporto por “Jacaré” após uma breve parada em um motel, onde a droga foi escondida em sua cintura com o uso de esparadrapo.

Investigações sobre a Morte de Geovana Costa Martins

Camila Barroso foi presa novamente na noite de quarta-feira (28/08), desta vez sob a suspeita de estar envolvida na morte brutal de Geovana Costa Martins, que era babá de seu filho. O corpo de Geovana foi encontrado em uma área de mata no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus, no dia 20 de agosto, e identificado pela família cinco dias depois.

Em coletiva de imprensa, o delegado Ricardo Cunha, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), destacou a gravidade do crime, caracterizado por sinais de espancamento e tortura. A prisão de Camila ocorreu apenas quatro dias após o início das investigações, que já identificaram duas pessoas com envolvimento direto na morte de Geovana. No entanto, as investigações continuam em andamento para identificar e responsabilizar todos os envolvidos.

“A jovem foi morta de forma bárbara e cruel, com sinais de espancamento e tortura, o que chocou a nossa sociedade e nos motivou ainda mais a dar uma resposta à população e aos familiares, e responsabilizar todas as pessoas envolvidas”, declarou o delegado Cunha.

O caso continua sendo investigado pelas autoridades, que buscam esclarecer todos os detalhes e trazer justiça para a vítima e sua família.

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