
O coordenador da Central de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Amazonas, juiz de direito Luís Cláudio Cabral Chaves, participou na manhã desta terça-feira (20/03) da cerimônia de abertura do módulo prático do Curso de Facilitadores de Justiça Restaurativa na Comarca de Lábrea (município distante 703 quilômetros de Manaus).
A ação integra o “Projeto Interiorizando a Justiça Restaurativa” realizado pelo TJAM via Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Amazonas (Ejud/TJAM), Central de Justiça Restaurativa e Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc), e consiste na formação de multiplicadores. A atividade é destinada aos gestores e professores das escolas públicas da rede estadual (Seduc) e municipal de ensino (Semed) e conta com apoio da Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Amazonas (Ejud/TJAM).
A solenidade de abertura contou com a presença de autoridades do município como o prefeito de Lábrea, Gerlando Lopes; da coordenadora da Seduc em Lábrea, Edite Lima Maia; do secretário Municipal de Educação, Carlos Galvão e das instrutoras do TJAM, Sabrina Almeida e Nayluce de Lima; entre outras pessoas.
“Este Programa busca não apenas resolver conflitos, mas promover o diálogo, a empatia e a restauração de relações entre as partes envolvidas. A Justiça Restaurativa se apresenta como uma alternativa ao sistema penal tradicional, focando na reparação dos danos e no fortalecimento das relações sociais. No contexto escolar, essa abordagem é vital, pois contribui para um ambiente mais harmonioso e colaborativo entre alunos, professores e comunidade. Parabenizo e agradeço ao presidente do TJAM, desembargador Jomar Fernandes, e ao diretor da Escola Judicial, desembargador Abraham Campos Filho, pela oportunidade de seguir lutando pela difusão da Justiça Restaurativa no Amazonas. E agradeço e parabenizo, também, as professoras Arlete Mendonça, titular da Seduc, e Ana Maria, subsecretária do interior, pelo apoio”, comentou o juiz Luis Cláudio.
A implementação da Justiça Restaurativa nas escolas, traz inúmeros benefícios à população, entre eles: a promoção da paz (pois contribui para a redução da violência e os conflitos nas instituições de ensino); o desenvolvimento de competências sociais, porque ajuda os alunos a desenvolverem habilidades, como empatia, comunicação e resolução pacifica de conflitos; o fortalecimento das comunidades, uma vez que ao promover o envolvimento das famílias e comunidades no processo, cria-se um senso de pertencimento e responsabilidade coletiva; a melhoria do desempenho escolar visto que, ao se criar ambientes mais seguros e acolhedores, resultará no favorecimento da aprendizagem e no desenvolvimento integral dos estudantes.