O Fantástico exibiu no domingo à noite uma reportagem onde mostra o prefeito de Coari, Adail Pinheiro (PRP), como suspeito de liderar uma rede de pedofilia no município, onde compra a virgindade das meninas oferecendo dinheiro as suas humildes famílias.

Na matéria uma mulher afirma ter sido estuprada com 10 anos de idade dentro de um barco por Adail Pinheiro, que agora quer a todo custo a sua filha de apenas 11 anos de idade, também uma criança.

Em entrevista ao programa a presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da Câmara dos Deputados, Erika Kokai (PT-DF), afirma que quando esteve em Manaus, foi ao Tribunal de Justiça do Amazonas e lá descobriu que os processos contra Adail, estavam todos parados.

“Não nenhuma dúvida da morosidade da Justiça. Estivemos com o presidente do Tribunal de Justiça e processo não tinha caminhado nenhum passo”, disse Kokai.

Ouvido pela reportagem do Fantástico, o desembargador presidente do Tribunal de Justiça, Ari Moutinho, afirmou desconhecer qualquer esquema de favorecimento ao ex-prefeito e disse que, caso sejam encontrados indícios de morosidade, os responsáveis serão punidos.

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