Quatro jornalistas detidos durante os protestos após a reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela são acusados de crimes de terrorismo. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP), as autoridades responsáveis pela prisão impediram que os advogados tivessem acesso aos profissionais.
Os profissionais presos durante os protestos são os repórteres fotográficos Yousner Alvarado, detido em Barinas, e Deisy Peña, presa em Miranda; o repórter cinematográfico Paúl León, preso em Trujillo; e o jornalista José Gregorio Carnero, em Guárico. Todos são acusados de crimes de terrorismo e estão presos em diferentes estados.
De acordo com o sindicato, eles estavam trabalhando durante os protestos, e as autoridades “impediram a defesa” privada das vítimas.
Protestos
A ONG Provea atualizou, nessa terça-feira (6/8), o número de pessoas mortas em protestos contra o resultado das eleições na Venezuela que levou à reeleição de Maduro. A Agência France-Presse (AFP) revelou que, segundo o relatório, atualmente está em 24 o número de óbitos, sendo que 23 são civis e um militar.
A tensão na Venezuela segue se prolongando dia após dia desde que Nicolás Maduro foi eleito presidente.