Foto: Reprodução

Dez dias após a morte da servidora do TRT, Silvanilde Veiga, 58 anos, o vigilante Caio Claudino de Souza, 25 anos, confessou o crime e em coletiva de impressa ocorrido na tarde desta terça-feira (31), o delegado  da Polícia Civil esclareceu o que o aconteceu no dia do crime.

Segundo o delegado Ricardo Cunha, por volta de 17h40 do sábado (21), ao analisar as câmeras de segurança, chamou atenção o que um agente de portaria estava fazendo em um elevador, e que possivelmente estava sob efeito de drogas, o mesmo parou no 14º andar e ficou por 13 minutos.

De acordo com a confissão de Caio Claudino, a servidora saiu do apartamento para deixar algo, e o indivíduo observou que ela não estava arrumada, indicando que a vítima não iria sair do condomínio, e nesse momento Caio tentou subtrair o celular que a vítima estava usando, na versão de Caio, ele alega que queria apenas roubar o celular, e afirmou que aplicou somente um golpe em Silvanilde Veiga, durante o roubo o assassino exigiu que a vitima fizesse um pix e após a negação de Sivanilde, o suspeito entrou em luta corporal com a vítima.

Para a polícia o crime é descrito como “crime de oportunidade”, e que o mesmo não conhecia a filha nem o genro da vítima.

Caio não trabalhava no condomínio, ele estava apenas prestando apoio, pois havia 2 festas sendo realizadas no local.

Em depoimento o mesmo disse que não houve mandante do crime, ele queria apenas roubar o celular parar usar mais entorpecentes e que não conhecia se quer o prédio.

Após o crime Caio afirmou ter ido para um posto de gasolina onde pegou um carro de aplicativo, a motocicleta que é vista nas imagens é da ronda do próprio condomínio, e afirmou ter jogado o celular da vítima nas proximidades do Carrefour.

Segundo a delegada Marília Campello o caso está elucidado, e que apesar da grande mídia ter outros nomes como suspeitos, foi comprovado que não tinham envolvimento com a morte da servidora.

Após o crime, Caio fugiu com o celular da vítima e ainda tentou limpar as manchas de sangue que estavam no fardamento.

Os investigadores da DHS apreenderam a roupa do vigilante que deve passar por perícia. Ainda segundo a delegada, o vigilante se livrou do celular da servidora e foi para casa em um carro de aplicativo. A prisão de Caio Claudinho Souza foi decretada pela Justiça.

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