O governador Wilson Lima voltou a defender a ação de garimpeiros na Amazônia e ainda criticou a ação da Polícia Federal (PF) contra o garimpo ilegal na região. As declarações do governador foram dadas durante a inauguração de uma praça na zona Central de Manaus e publicadas nesta terça-feira, 05, pelo site vocativo.com.

De acordo com o site, Wilson Lima defendeu a mineração de potássio em Terras Indígenas pela Potássio do Brasil em Autazes, suspensa nesta semana pela Justiça Federal.

Wilson Lima teria afirma, por exemplo, que o objetivo do mundo é manter a floresta do jeito que está sem oferecer à população o direito de se manifestar sobre a possibilidade de explorar o potássio de Autazes.

Conforme a reportagem, Wilson Lima criticou, também, a ação da Polícia Federal que destruiu 302 balsas usadas pelo garimpo ilegal no Rio Madeira.

Na avaliação do governador, a explosão de balsas em rios da Amazônia pode até causar efeitos pirotécnicos à comunidade internacional, mas os efeitos e os prejuízos para que vive da atividade não não são revelados.

“Nem todos ali são bandidos”, defende.

Nota da Polícia Federal

“A prática da atividade na região, além de causar danos ao meio ambiente e à saúde pública em virtude da contaminação do rio por mercúrio e cianeto, também interfere na cultura de povos tradicionais, uma vez que áreas indígenas chegaram a ser invadidas pelos criminosos”, informou, em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Federal.

Para entender

Com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), policiais federais percorreram 1,5 mil km no Rio Madeira, passando por cinco municípios amazonenses com objetivo de combater o garimpo ilegal na região.

Os municípios alvo da operação foram Autazes, Nova Olinda do Norte, Borba, Novo Aripuanã e Manicoré.

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