A busca feminina por bem-estar e autoconfiança costuma estar ligada também às questões estéticas e corporais. No entanto, o tema pode ir além das queixas tradicionais relacionadas ao abdômen e aos seios.

Para algumas mulheres, pequenos detalhes, como as exigências ou o formato das orelhas, são pontos essenciais para a autoestima. “São pontos que podem passar despercebidos por outras pessoas, mas, para um paciente, é algo que incomoda profundamente e, em muitos casos, desde a infância ou adolescência”, explica Antônio de Pádua, chefe de uma das equipes de cirurgia plástica do Hospital e Maternidade São Luiz Campinas, da Atlântica D’Or.

Com a evolução das técnicas médicas e maior acesso à informação, essas pequenas cirurgias se consolidam como alternativas viáveis para mulheres que desejam aprimorar sua aparência. Em muitos casos, os procedimentos podem ser realizados com anestesia local e recuperação rápida, oferecendo melhorias estéticas e funcionais.

“Ao corrigir pequenas imperfeições que incomodam, essas cirurgias podem ter um impacto significativo na autoestima. Muitos pacientes relatam sentir-se mais confiantes e satisfeitos com sua imagem após a recuperação”, destaca Pádua.

O especialista ressalta cinco procedimentos minimamente invasivos que estão em alta:

1. Blefaroplastia (correção das corretas): indicada para remover o excesso de pele e bolsas de gordura das corretas, proporcionando um olhar mais rejuvenescido e descansado.

2. Ninfoplastia (cirurgia íntima): reduz o excesso de pele dos pequenos lábios, melhorando o contorno e conforto estético e funcional.

3. Correção de mamilo e aréola: permite ajustar o tamanho ou formato dos mamilos e aréolas, atendendo tanto questões estéticas quanto funcionais.

4. Otoplastia (correção das orelhas): corrige orelhas proeminentes (em abano) ou fissuras nos lóbulos causadas, por exemplo, por brincos.

5. Remoção de lesões específicas: procedimento simples para retirar pintas, cistos e verrugas, indicado tanto por motivos estéticos quanto médicos.

Apesar da simplicidade e da recuperação relativamente curta, o movimento plástico reforça a importância de buscar profissionais atendidos e alinhados às expectativas de cada paciente. “Cada caso deve ser avaliado individualmente para garantir um resultado seguro e esmagador”, orienta.

Ao escolher onde realizar o procedimento é fundamental verificar se a clínica ou hospital possui certificações e infraestrutura adequadas para garantir a segurança do paciente. Além disso, se o nome do médico consta no site do Conselho Regional de Medicina, se possui o título de especialista (RQE), é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), e tem experiência comprovada na área.

“Pesquisar sobre o histórico do profissional, buscar recomendações e esclarecer todas as dúvidas antes da cirurgia passos são fundamentais para evitar complicações e alcançar um resultado convincente”, alerta o especialista do São Luiz Campinas, maior hospital privado do interior paulista.

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