O candidato à Prefeitura de Manaus, Marcelo Ramos (PR) continua não sair mais descer do "salto alto" desde a eleição de 2014 que lhe rendeu com 10,94% dos votos contra 55,54%, obtidos por José Melo e 44,46% por Eduardo Braga.

Com seus 10,94%, Marcelo passou a se sentir o cara, o “bam-bam-bam” e, tão vaidoso, a pisar nos pés de quem lhe atravessa a frente. Coisa de quem ainda não perdeu a imaturidade.

E lá de cima de seu frágil e oscilante "pedestal", com seus 10,94% de votos, Marcelo não só começou a olhar as pessoas de cima para baixo, mas também de engrossar a voz para elas.

Comentam-se nos bastidores da política, inclusive, que nem mesmo o Omar Aziz (PSD), consegui escapar do nervosismo de Marcelo que, enfurecido por causa da distribuição de um panfleto no qual aparece governador José Melo, do Pros que está na coligação do PR, peitou o senador.

Não deu certo. Levou um tremendo puxão de orelha.

Irritadíssimo, Omar mandou que fosse trabalhar e deixasse os ataques de estrelismo de lado ou acabaria à margem do processo. De acordo com fontes do Fato Amazônico, o senador disse a Marcelo que ainda não tinha enfrentado um terço do que ele enfrentou para ser eleito.

Mesmo sofrendo de uma aversão quase patológica e compulsiva ao nome de José Melo, não restou alternativa a Marcelo senão colocar a viola no saco para não ficar sem o apoio de Omar.

E não deu outra, Marcelo Ramos seguiu o conselho de Omar Aziz e convocou uma coletiva onde disse aos jornalistas que os panfletos “apócrifos” onde tem a foto de José Melo inscrito que “Melo é Marcelo”. “Marcelo é Melo” foram jogadas na Zona Leste de Manaus por pessoas ligadas ao prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB) e que o panfleto é fruto de caixa dois do candidato a reeleição.

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