Agentes da Polícia Federal cumpriram o mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz Mauro Antony, da 3ª Vara do Tribunal do Júri e prenderam a empresária Marcelaine dos Santos Schumann, 36, a “Elaine” assim que ela desembarcou no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, às 12h21, de hoje.
Os federais levaram “Elaine” direto para o Instituto Médico Legal, onde foi submetido a exame de corpo de delito e em seguida a Cadeia feminina, localizada ao lado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, no quilômetro 8 da BR 174 (Manaus/Boa Vista).
Policiais civis da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros foram ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, para cumprir o mandado de prisão, mas não foram autorizados pela Polícia Federal
De acordo com o da Polícia Federal, delegado Marcelo Rezende, foi um procedimento padrão dos agentes da PF no aeroporto, área de jurisdição deles.
Habeas corpus negado
Marcelaine Santos Schumann, tentou por três no plantão do Tribunal de Justiça do Amazonas, uma liminar em habeas corpus para se livrar da prisão preventiva decretada pelo juiz Mauro Antony, da 3ª Vara do Tribunal do Júri, e voltar a Manaus dos Estados Unidos, para responder o crime em liberdade, mas perdeu.
Em dezembro do ano passado, a defesa de Elaine, decidiu recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a liminar em habeas corpus também foi indeferida.
Entenda a tentativa de homicídio
Na manhã do dia 12 de novembro do ano passado, por volta de 8h, a estudante de direito Denise Almeida, saiu do estacionamento da Academia Cheick Club, na esquina das avenidas Getúlio Vargas com a Ramos Ferreira, no Centro de Manaus, quando um homem se aproximou de seu carro e efetuou três disparos de arma de fogo. Mesmo ferida, ela conseguiu ligar para seu esposo e pedi socorro, mas foi socorrida por frequentadores da academia que a levaram ao Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto.
Um dos tiros atingiu o pescoço da vítima que dias depois foi liberado e em depoimento na Delegacia de Homicídios e Sequestros, deu rumo as investigações que apontaram para Marcelaine Schumann.
As investigações e o circuito interno de segurança da academia levaram a prisão de Rafael Leal do dos Santos, o "Salsicha", que confessou ter sido contratado para dar um susto ou aleijar Denise Machado e para o serviço teria recebido R$ 3.500.
Rafael disse ainda que foi contratado por Charles "Mac Donald" Lopes Castelo Branco, que foi quem negociou o assassinato com a mandante, e Karen Arevalo Marques, de 22 anos, que intermediou o aluguel da arma usada no crime.







