Depois de ouvir na segunda-feira, 10, técnicos de diversas entidades, o deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PMN), presidente da Comissão de Obras, Patrimônio e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa, apontou a necessidade de se desenvolver ações políticas destinadas a reforçar os quadros técnicos do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e destravar a execução de obras no estado como os anéis viários Leste e Sul, além de dois corredores viários.

De acordo com os relatos apresentados, o Iphan conta, apenas, com um técnico capacitado, para atender as demandas do Amazonas e demais estados da região Norte, e a falta de agilidade na elaboração e liberação de laudos e portarias daquela instituição tem comprometido obras importantes de mobilidade urbana como, por exemplo, o eixo Leste, projetado para ligar a Bola do São José com a Reserva Florestal Adolpho Ducke e Torquato Tapajós.

“Ficou claro para nós que o Iphan não tem a estrutura de pessoal necessária para agilizar a liberação de obras e precisa se reestruturar para dar agilidade ao andamento de importantes obras em todo o país”, afirmou Chico Preto, apontando a necessidade de se somar para trabalhar uma ação política destinada a destravar aquele instituto e assegurar a agilidade necessária à implementação de obras importantes para o desenvolvimento do Amazonas e do resto do país.

Segundo ele, diante das informações expostas na segunda, 10, durante o encontro realizado na Aleam, surgiu a necessidade de se realizar uma nova reunião para identificar os principais problemas enfrentados pelo Iphan no Amazonas, que conta com bons profissionais, mas dispõe de uma estrutura aquém das necessidades do estado e da região Norte.

Participaram da reunião representantes da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Caixa Econômica Federal (CEF), Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e da Construtora Etam, responsável pela execução da obra do eixo Leste, orçado em R$ 163 milhões, que deveria estar sendo executado, mas ainda não saiu do papel.

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