Aproximadamente 320 servidores públicos, entre diretores escolares e secretários de escolas municipais, estaduais e federais, participaram, ontem (24), do 1° Encontro Municipal do Programa Bolsa Família na Educação, no auditório da Universidade Paulista (Unip), Parque Dez, zona Centro-Sul de Manaus. A proposta é refletir sobre o programa, o desafio na política da educação e a importância da participação dos beneficiários e dirigentes de escolas no processo de acompanhamento e cumprimento das condicionalidades do benefício de forma intersetorial.
Gestores e secretários escolares participaram de mesas-redondas com temas como “O programa Bolsa Família: Desafios na Educação do Município de Manaus”, apresentado pela subsecretária de Gestão Educacional (SSGE) da Semed, Euzeni, Trajano, e a Assessora Técnica da Câmara de Educação Superior do Conselho Estadual de Educação do Amazonas, Regina Marieta Chagas; “O Acompanhamento Intersetorial das Condicionalidades do Programa Bolsa Família”, apresentado pela gerente de Atividades Complementares e Programas Especiais (Gacpe) da Semed, Dircélia Ortiz, pela nutricionista e coordenadora do Programa Bolsa Família na Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Tânia Batista, pelo chefe da Divisão de Renda e Cidadania, Douglas Marques, e pela psicóloga do Centro de Referência Assistência Social (Cras), Pollyana Pinheiro, os dois últimos da Secretaria Municipal da Mulher, Juventude, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh).

Durante o encontro foram divulgados os números relacionados ao benefício. Em 2016, Manaus ultrapassou a meta nacional de acompanhamento de frequência nas escolas que é de 93%, alcançando 98%. Além de garantir a permanência dos alunos nas unidades de ensino, Manaus também elevou os resultados educacionais da rede pública municipal, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), conforme meta pactuada com o prefeito, Arthur Virgílio Neto, e foi destaque em publicações nacional, como a Revista Exame.
“Ultrapassar a meta nacional, demonstra uma redução no abandono escolar e isso contribui para que a gente possa de fato crescer no índice do Ideb. Essas são ações desenvolvidas pela rede, em parceria com as escolas, que contribuem no avanço da qualidade educacional”, afirmou a subsecretária, Euzeni Trajano.
De acordo com a gerente do Gacpe, Dircélia Ortiz, a escola deve fazer um acompanhamento e conscientização junto à família, bem como explicar a elas que o benefício não é vitalício.
“Esse encontro vem fazer essa reflexão da importância do acompanhamento da escola junto aos beneficiários do Programa, onde um dos desafios é fazer com que essas crianças permaneçam na escola e tenham um bom rendimento escolar. O outro é orientar os pais e responsáveis de que esse benefício é um meio de proporcionar ao estudante o acesso a serviços básicos e também adquirir, no futuro, uma emancipação do programa”, explicou Dircélia.










