O ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral ao ser questionado de maneira insistente a respeito da possibilidade do ministro Ricardo Lewandowski se manifestar na volta dos trabalhos no Supremo Tribunal Federal e suspender as eleições suplementares no Amazonas e determinar eleição indireta, disse que o que existe hoje é uma liminar do ministro Celso de Mello que poderá ser até referendada no início dos trabalhos no STF.
Gilmar voltou a ser questionado no final da coletiva concedida na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas no mesmo tema da possibilidade de eleições indiretas determinadas pelo STF no segundo turno das eleições e presidente do TSE já demonstrando um certo desconforto disse: “Em termos de possibilidade jurídica, sim. É evidente que se a matéria depende do julgamento definitivo, por isso que disse que pode ser que tenhamos uma manifestação definitiva do tribunal referendando a liminar do ministro Celso de Mello, encerrando qualquer controvérsia o tribunal vai dialogar para fazer um encaminhamento para pacificar o tema”, destacou Mendes, afirmando que estará em Manaus dia 6 de agosto acompanhando o primeiro turno da eleição suplementar.
“Não vou ficar falando em hipóteses, mas sempre é possível, mas enquanto há vida a esperança”, disse sorrindo Gilmar Mendes e levantando-se juntamente com os desembargadores Yedo Simões, presidente do TRE-Am e João Simões, corregedor.
Antes da coletiva, Gilmar Mendes fez uma verificação à estrutura da eleição suplementar para Governador do Estado, marcada para 6 de agosto. “Falo da minha satisfação em ver o bom profissionalismo e a atuação conjunta para o bom desenvolvimento das eleições. Se formos no centro-sul falar do movimento das águas, como no Amazonas, soara um pouco exótico. Temos que estar na região amazônica para saber dessas peculiaridades que exigem esforços singulares. Estou seguro que teremos um pleito tranqüilo e transparente”, afirmou.










