De acordo com denúncia do Procurador da República, Alexandre Jabur, do dia 26 de novembro do ano passado o plano criminoso da Orcrim, comandada pelo médico e empresário Mouhamad Moustafa, 35 anos, começa a ganhar forma quando, em 14 de novembro de 2013, quando o ex-secretário de Saúde, Wilson Alecrim solicita ao então governador e hoje senador Omar Aziz, a descentralização administrativa da UPA 24 horas Campos Salles, em Manaus, e da UPA 24 horas e Maternidade Enfermeira Celina Villacrez Ruiz, em Tabatinga.

No dia 3 de dezembro de 2013, 19 dias depois do pedido de Alecrim, Omar Aziz atende ao pedido do secretário e assina o a autorização para a descentralização das duas unidades de saúde.

Foi na gestão de Wilson Alecrim que o Instituto Novos Caminhos (INC) conseguiu a qualificação que ocorreu menos de seis meses antes da abertura de sua filial em Manaus.

Segundo a Controladoria Geral da União, o INC abriu sua primeira filial em Manaus no dia 6 de agosto de 2014.

E o responsável pela qualificação do INC meses antes dele existir em Manaus, do médico e empresário Mouhamad Moustafa, acusado pela PF de comandar a Orcrim, de acordo com decreto assinado dia 25 de março de 2014 foi o então governador Omar Aziz que mais uma vez atendeu a seu secretário de Saúde e que ainda contratou o instituto contratado para gerência e administração de serviços de saúde em duas unidades, a UPA 24 Horas do Campos Salles e a Maternidade Celina Villacrex Ruiz, no município de Tabatinga.

Ainda de acordo com as investigações, no dia 2 de julho de 2014, um novo contrato de gestão, cujo decreto foi assinado já pelo governador José Melo, foi realizado com o Instituto Novos Caminhos para gerência e administração de serviços de saúde do Centro de Reabilitação de Dependência Química, fica localizado no quilômetro 53 da Rodovia AM-010, que liga Manaus ao município de Rio Preto da Eva.

Em julho de 2014 o Instituto de Mouhamad ganhou um novo contrato de gestão, cujo decreto foi assinado já pelo governador José Melo. Para executar os serviços, o INC contratou as três empresas Salvare, Total Saúde e Simea, todas do médico que trabalhou até 2013 no Exército Brasileiro como clínico geral, mas ficou milionário em dois anos.

Veja denúncia do MP

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