Pela sexta vez os rodoviários paralisaram o transporte coletivo em Manaus. Desta vez eles interditaram um trecho da avenida Constantino Nery, no sentido bairro/Centro, desde o acesso até a saída do T1. Os passageiros foram pegos de surpresa com a paralisação e precisaram desembarcar dos ônibus e seguirem a pé aos destinos.
De acordo com nota do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário (STTRM), os motoristas e cobradores rodoviários estão incontroláveis, depois que a desembargadora Solange Maria Santiago Morais pediu vistas no julgamento do dissídio coletivo da categoria, nesta quarta-feira (28), na sessão do Tribunal Regional do Trabalho, 11ª Região.
Ao saberem da decisão da desembargadora, um grupo de 40 motoristas resolveram ir ao Centro de Manaus e ao Terminal 1 da Avenida Constantino Nery, para paralisar os transportes. Outras greves podem parar Manaus ao longo da semana. O Sindicato diz que não tem como segurar a onda de descontentamento da categoria.

O dissídio dos rodoviários está há mais de um ano para ser julgado. Também foi motivo de muitas paralisações ao longo de 2017 a 2018. Esse ano foram seis paralisações pontuais, puxadas pela categoria, com a intermediação posterior do Sindicato.
Caos no trânsito
O ato iniciou por volta de 10h30 e impacta o tráfego na via, que é uma das principais que dá acesso ao Centro.
O trânsito ficou completamente engarrafado em toda área central de Manaus. Os trabalhadores afirmam que o motivo da paralisação repentina é motivada pelo não pagamento do reajuste salarial de 10% à categoria.

“Há dois recebemos essa promessa e até nada”, disse um trabalhador, que por motivos de represália não terá o nome divulgado. Mas os motivos o reajuste não é o único motivo da paralisação eles voltaram a reclamar da insegurança dentro dos coletivos.
Os trabalhadores afirmam que a paralisação foi organizada por eles sem o acompanhamento do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário (STTRM).










