Joelson Ferreira Soares, 23 anos, acusado de participar no latrocínio (assalto seguido de morte) que teve como vítima o sargento reformado da Polícia Militar Luís Carlos da Silva Costa, 56, morto após reagir a um assalto em uma loja que trabalhava como vigilante, se apresentou na madrugada deste domingo (23) na Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS).
Com uma Bíblia em baixo do braço e acompanhado de sua advogada, que não teve o nome divulgado, e um pastor de uma igreja evangélica, Joelson, chegou a delegacia por volta de 0h10.
Joelson Ferreira, que na última sexta-feira (21) ganhou liberdade na audiência de custódia, teve a prisão preventiva decretada ontem (22) pela juíza Juliana da Eira Nasser.
A magistrada também decretou a prisão de Marcley Moraes de Souza, de 20 anos, e Charles Sanches Morais, de 27 anos, que continuam foragidos da Justiça.
Críticas de Bolsonaro
Nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) criticou a soltura dos criminosos. Em sua página do Facebook, Bolsonaro compartilhou um vídeo do momento que Marcley, Joelson e Charles deixam o Fórum Ministro Henoch Reis, na Zona Centro-Sul da capital amazonense.
“Marginais que executaram o Sgt Luís Carlos da Silva Castro, da PM do Amazonas, com 10 tiros, sendo 8 nas costas, saem pela porta da frente da delegacia, após serem ouvidos em Audiência de Custódia”, escreveu o presidente.
Bolsoraro diz ainda que o filho, Eduardo Bolsonaro, apresentou um projeto para acabar com as audiências de custódia. ”Em 2016, Eduardo Bolsonaro apresentou PDC para sustar a Resolução do CNJ que criou as audiências”, disse.
O crime
O sargento reformado da Polícia Militar Luís Carlos da Silva Costa, 56, foi morto a tiros, na noite da última quarta-feira (19), enquanto fazia segurança de uma loja de eletrodomésticos, na Avenida Autaz Mirim, no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus. O crime aconteceu por volta das 18h10, quando a loja estava fechando.
