O pastor Márcio Pôncio, que realizou uma cerimônia de um casamento homoafetivo no Rio de Janeiro, relatou que vem sofrendo discriminação dentro de sua própria comunidade Pentecostal Anabatista.

Os fiéis e líderes religiosos de outras igrejas, segundo relatos do religioso ao jornal O Dia, acusam ele de cometer “pecado explícito” por apoiar o matrimônio do casal Hugo e Geraldo, cujos sobrenomes não foram revelados.

Para os membros de outras comunidades, o trabalho de um pastor deve ser o de agradar a Deus acima de todos. Ao realizar o casamento, segundo eles, o pastor estaria em desacordo com essa premissa.

Em sua defesa, Márcio Pôncio disse que preza pela obediência e que antes de realizar o casamento consultou seu mentor e pastor presidente, que pediu a ele que seguisse seu coração.

Outro fato que causou indignação em relação ao casamento, foi que a esposa de Pôncio, Simone, aceitou convite para participar de um ensaio seminua, ao lado do casal, com intuito de “se despir de todo o preconceito”.

O filho do casal, Saulo Pôncio (filho), e Simone também foram padrinho e madrinha do casamento.

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