O delegado da Polícia Civil, Gustavo de Castro Sotero, condenado dia 29 de novembro do ano passado, a 30 anos e 2 meses de prisão, em regime fechado, pelo crime e homicídio qualificado do advogado Wilson Justo Filho, entrou com pedido de prisão domiciliar.
Na petição assinada pelo advogado de Curitiba, Renan Pacheco Canto, ele afirma que seu cliente está com sintomas do novo coronavírus (Covid-19) e para preservar a sua própria integridade física, bem como, a dos demais custodiados, na carceragem da Delegacia Geral de Polícia Civil, requereu a conversão da prisão cautelar em domiciliar, com monitoramento eletrônico no período que durar a pandemia da Covid-19.
Para conseguir a conversão em prisão domiciliar, a defesa anexou aos autos laudo médico da Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), assinado pelo doutor Dário Figueiredo da Silva Jr, com data do último dia 16, afirmando que o delegado apresenta sintomas gripais, sugestivos de Covid-19 e necessita de atendimento médico e familiar.
Na Ação Penal n.º 0641996-45.2017.8.04.0001, Sotero foi condenado ainda por tentativa de homicídio da vítima Maurício Carvalho Rocha e, ainda, duas lesões corporais (grave e gravíssima), respectivamente contra as vítimas Yuri José Paiva Dacio de Souza e Fabíola Rodrigues Oliveira.
O crime ocorreu no dia 25 de novembro de 2017, no Porão do Alemão, localizado na Zona Oeste de Manaus.
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