A Polícia Federal iniciou, na manhã desta terça-feira (3), a “Operação Cartão Vermelho”, que apura desvios de verba pública na construção do hospital de campanha de Fortaleza, aberto para ampliar a oferta de leitos no enfrentamento da pandemia da covid-19.

Os 27 mandados de busca e apreensão sobre o hospital, que foi montado no estádio Presidente Vargas e que atendeu a capital cearense, se baseiam em investigações que começaram em junho deste ano.

Segundo a PF, houve indícios de atuação criminosa de servidores públicos da secretaria municipal de saúde da cidade, assim como de gestores, empresários e membros da empresa paulista escolhida para a operação. A operação ocorre também nas cidades de São Paulo e Pelotas (RS).

A investigação da Polícia Federal demonstrou “indícios de fraude na escolha da empresa contratada em dispensa de licitação; compra de equipamentos de empresa de fachada; má gestão e fiscalização da aplicação dos recursos públicos no hospital de campanha e sobrepreço nos equipamentos adquiridos”. Segundo os policiais, o prejuízo estimado aos cofres públicos com o caso de Fortaleza é de R$ 7 milhões. (Congresso em Foco)

 

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