Climate Wars marca também o início de uma nova “agenda de autodefesa” dos povos indígenas. Passada a pandemia, eles darão continuidade aos diálogos diretos com governos e parlamentares europeus e norte-americanos, além de uma aproximação com a China, ainda este ano.
“Queremos que eles apoiem o Brasil, mas da maneira certa, que é nos ajudando a frear a destruição de nossos ecossistemas, recursos naturais e do próprio clima”, declara Sônia Guajajara, da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), ao divulgar o vídeo em suas redes sociais.
O vídeo traz versões em inglês, espanhol, francês e alemão. Segundo o Conselho Indigenista Missionário, não são mostrados os créditos dos autores por dois motivos: primeiro, porque o foco deve ser a mensagem do vídeo, não as pessoas responsáveis por ele; e segundo, pela assumida perseguição a ativistas que o governo federal vem promovendo, com o uso de instrumentos de Estado e paraestatais.
Apocalipse ecológico
Em determinado trecho do vídeo, o locutor afirma que “Bolsonaro está incinerando nossa esperança de um clima habitável” e caracteriza a situação do Brasil como um “apocalipse ecológico”.
Ainda segundo o vídeo, o chefe do Executivo nacional quebra todos os compromissos estabelecidos no Acordo de Paris e chama o líder do Brasil de tirano.
Também afirma que “milícias devastadoras estão avançando fundo, nos mais importantes ecossistemas do planeta”.
O vídeo encerra com o questionamento “De que lado você está? Amazônia ou Bolsonaro?”. Com informações de Metrópoles.