Estudantes do município Pauini, contemplados com o auxílio bolsa estudantil, estão a reivindicar do prefeito do município, Renato Afonso (PSD), a regularização do pagamento dos bolsistas e transparência no processo de recadastramento.
A informação é de que alguns bolsistas estariam com o repasse em atraso por até três meses.
O prazo para recadastramento esgotou e o que se sabe sobre o assunto é a inexistência de lisura e imparcialidade no processo, conforme critérios estabelecidos, na medida que o pagamento é feito para uns bolsistas e para outros, não.
Bolsistas com o repasse do benefício em atraso acreditam a falta de alinhamento com as conveniências políticas do prefeito seja o fator determinante para a retenção do pagamento, indispensável para a manutenção da vida acadêmica do estudante fora dos limites do município.
De acordo com a Lei Municipal 195, de 13 maio de 2009, a bolsa estudantil é um direito de todo estudante com atividade acadêmica fora do município. A lei 195 foi sancionada pela ex-prefeita Maria Barroso e aprovada por unanimidade pelo legislativo.
“A concessão de bolsas de estudos é lei e necessita ser cumprida”, ressalta o professor.
A situação é recorrente, já que a gestão passada também não honrou com o pagamento.
A reportagem do Fato Amazônico tentou contato com a assessoria da Prefeitura de Pauini pelo telefone (92) 9910x-3x1x, para saber a respeito da denúncia dos estudantes, mas o celular estava fora da área de serviço.
Enquanto isso, em apenas dois meses de gestão, o prefeito pagou R$ 1,2 milhão a empresa Distribuidora Rio Purus LTDA Me, para compra de combustível a empresa tem no quadro de sócios Antônio Rodrigues Afonso, seu irmão.