Rio de Janeiro – “Uma das vítimas foi arrastada pelos cabelos, e ele ainda passou com carro dela sobre suas pernas”, relatou a delegada Raissa Celles, da 79ª DP (Jurujuba), em Niterói, Região Metropolitana do Rio. A mulher teve que ser socorrida por ambulância do Corpo de Bombeiros e ser hospitalizada.

A delegada se refere a um dos assaltos mais violentos cometidos por Adriano Py da Silva Cordeiro, de 34 anos. O crime ocorreu na manhã de sábado do último dia 17 de julho, em uma das ruas do bairro de classe média Novo Progresso, de Niterói.

Adriano rendeu a vítima sob a mira de uma arma que estava em um Volkswagen Fox. Na ação, levou celular, documentos e a aliança, avaliada em R$ 500.

Mas ele não agia sozinho, contava sempre com a ajuda da mulher, Verônica Soares Moreira Silva. A parceria do casal resultou na operação Bonnie e Clyde, deflagrada no sábado (21/8), uma referência ao casal americano especializado em assaltos na década de 1930 nos Estados Unidos.

Adriano foi preso no sábado (21/6) em um sítio com piscina em Monjolos, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, como noticiou O São Gonçalo. Verônica continua foragida da Justiça. “Ela era a responsável por escolher as vítimas, sempre mulheres, e dar a cobertura às fugas dele”, afirmou a delegada Raissa Celles, que identificou 50 assaltos do casal, dos quais 20 ocorreram em Niterói.

 
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