O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta quinta-feira (11/11), que vai prorrogar a desoneração da folha de pagamento por mais dois anos. O mandatário do Executivo Federal se reuniu nesta manhã com empresários de todo o país para discutir o assunto.

Além de Bolsonaro, estavam presentes na ocasião o ministro Paulo Guedes (Economia) e a ministra Tereza Cristina (Agricultura).

“Emprego é alimentação. Quem não tem emprego, tem dificuldade de se alimentar, obviamente. Reunido com a Tereza Cristina, com nosso prezado ministro Paulo Guedes e mais de uma dezena de homens e mulheres representando o setor produtivo do Brasil, resolvemos prorrogar por mais dois anos a questão que tem a ver com a desoneração da folha”, disse o presidente durante pronunciamento.

“Inclusive, com a minha querida imprensa brasileira. Ninguém ficou de fora, nem vocês. Então, isso tem a ver com o quê? Com a manutenção de empregos. Estamos em situação pós-pandemia”, completou.

Empresários

Em conversa com a imprensa, logo após a reunião, empresários comentaram o que foi discutido e reforçaram suas demandas.

“A reunião foi muito melhor do que se esperava. Ele entendeu que estamos em muitos municípios como maiores empregadores. Se não passasse a desoneração, teríamos demissão em massa nessas cidades, o que é um caos, porque nesses lugares não tem outra opção de emprego. Jovens vão para onde? Droga, tráfico, crime? Isso é muito importante”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Telesserviço (ABT), John Anthony von Christian.

A desoneração da folha permite às empresas substituir a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%.

Os modelos da economia que podem aderir à regra são: as indústrias têxtil, de calçados, máquinas e equipamentos e proteína animal, construção civil, comunicação e transporte rodoviário. (Metrópoles)

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