O intervalo para aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para a população a partir de 60 anos, no Amazonas, foi reduzido para três meses, conforme Nota Técnica da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) e da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). O novo intervalo, válido para todo o estado, visa ampliar a proteção para faixa da população mais vulnerável a formas graves da doença.

Conforme preconiza o Ministério da Saúde, as vacinas utilizadas para a dose de reforço devem ser Astrazeneca e Pfizer. A Nota Técnica recomenda que cada município deve avaliar o seu estoque e buscar otimizar o uso das doses existentes para potencializar a vacinação. Na atual etapa da Campanha de Vacinação, a distribuição de vacinas aos municípios estará condicionada ao planejamento local, com a finalidade de evitar perdas de doses.

Além de ampliar a proteção na faixa mais vulnerável da população, a redução do intervalo para a dose de reforço é medida de prevenção em relação ao avanço da variante Ômicron, que possui um índice de transmissibilidade maior que as demais variantes do novo coronavírus.

Até o momento, no Brasil, a Ômicron foi diagnosticada em cinco estados, com transmissão comunitária em São Paulo. No Amazonas, ainda não há registros da variante, segundo dados do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz-Amazônia), para onde a FVS-RCP encaminha amostras de casos positivos da Covid-19 para sequenciamento genético.

Com a redução do intervalo da aplicação da dose de reforço, o Governo do Amazonas espera avançar ainda mais na cobertura vacinal da população e obter adesão maior à estratégia da dose de reforço.

Artigo anteriorRui Costa alfineta Bolsonaro: não há como governar “longe das pessoas”
Próximo artigoTiros que mataram sargento da PM foram supostamente disparados por amigo de farda