A cena do crime onde estava o corpo de Priscila Teixeira, 33 anos, lembrava um local onde havia ocorrido algum evento romântico. Com presentes e corações de papel, o cômodo onde a mulher foi encontrada morta chamou a atenção dos policiais. A vítima morreu após receber um único golpe no pescoço, quando estava em casa, na QNH 13, em Taguatinga. A arma usada teria sido uma faca ou outro objeto cortante.
O principal suspeito de cometer o feminicídio seria o namorado da vítima, Gustavo Brito, de 22 anos. Logo após o crime, o rapaz desapareceu. De acordo com pessoas que moram próximas do local onde ocorreu o crime, o casal brigava com frequência e logo depois reatava o namoro. Entre idas e vindas, Priscila seria espancada durante as discussões. A relação abusiva já teria cerca de seis meses.
Brigas constantes
Vizinhos ouvidas pelo Metrópoles confirmaram que a relação do casal era conturbada. “Eles brigavam todos os dias, era som alto, confusão. A gente sabia que esse seria o fim. Chamávamos a polícia, mas ela falava que não registraria ocorrência”, contou uma vizinha, que preferiu não se identificar.
Como a Priscila não se manifestava desde ontem, a mãe deslocou-se até a casa da filha e pediu ajuda aos vizinhos para arrombar o portão. Ao entrar na residência, encontrou o corpo na cozinha.