Uma mulher de 49 anos morreu enquanto fazia uma endoscopia digestiva alta na clínica CDI, nessa segunda-feira (18/7), em Belo Horizonte (MG). Até o momento, ninguém foi preso.
De acordo com relato do médico à Polícia Militar, ele aplicou um sedativo na veia da mulher. Pouco após o início do procedimento, a paciente apresentou um quadro de reforço respiratório e, logo em seguida, teve uma parada cardiorrespiratória.
O profissional afirma que imediatamente iniciou, de forma mecânica, a massagem de reanimação, mas não teve sucesso. Duas equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel) também tentaram reanimar a mulher, mas ela não resistiu.
Antes do exame, o médico teria perguntado dados relativos à saúde da mulher, que somente revelou ter hipertensão. A enfermeira apresentou à PM uma ficha preenchida por ela, assinada e carimbada pelo médico, mas sem assinatura da própria paciente. O único documento lido e assinado pela vítima era de orientação sobre os riscos da endoscopia.
Em contato com os militares, a filha da paciente disse que a mãe usava um cardio desfibrilador, dispositivo para o coração. Ela acredita que a vítima tenha mencionado a situação para o médico e a enfermeira, mas eles negam.
O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia do Barreiro. Em nota (leia abaixo na íntegra), a Polícia Civil informa que vai investigar as circunstâncias e causa da morte. “Tão logo os laudos sejam finalizados e a investigação seja concluída, mais informações serão fornecidas”, diz o comunicado.
Nota da Polícia Civil na íntegra
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) instaurou inquérito para apurar a causa e circunstâncias da morte de uma paciente que realizou procedimento de endoscopia em uma clínica, no Barreiro. Tão logo os laudos sejam finalizados e a investigação seja concluída, mais informações serão fornecidas.”
Com informações de Portal Bhaz.