A produção industrial nacional caiu 0,4% em relação a maio. Já diante do mesmo período de 2021, na série sem ajuste, a indústria recuou 0,5%. No primeiro semestre do ano, por sua vez, a indústria acumula queda de 2,2%. E em 12 meses, o acumulado foi -2,8%. O panorama foi divulgado nesta terça-feira (2/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado interrompe quatro meses seguidos de expansão, que acumularam alta de 1,8%. Em junho, três das quatro grandes categorias econômicas e 15 dos 26 ramos pesquisados mostraram redução na produção.
Com isso, o setor industrial ainda se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
Mesmo assim, o segundo trimestre fechou com crescimento de 0,9%, na comparação com os três primeiros meses do ano.
Veja principais quedas:
- Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-14,1%)
- Produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,3%)
- Máquinas e equipamentos (-2,0%)
- Metalurgia (-1,8%)
- Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2,8%)
- Equipamentos de transporte (-5,5%)
Por outro lado, entre as nove atividades em alta, veículos automotores, reboques e carrocerias (6,1%) e indústrias extrativas (1,9%) exerceram os principais impactos em junho de 2022. A primeira intensificou o crescimento verificado no mês anterior (3,8%). A segunda eliminou parte da queda de 5,7% observada em maio último.
Entre as atividades, as principais influências negativas no total da indústria foram registradas por indústrias extrativas (-5,4%), metalurgia (-8,3%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-19,6%).
(Metrópoles)