Rio de Janeiro – Uma mulher de 31 anos acusa o ex-companheiro de sequestro, cárcere privado, agressão e estupro em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo a vítima, que preferiu não se identificar, ela foi violentada por horas por causa de ciúmes.
A mulher disse ao G1 que o agressor avisou que iria até a casa do pai dela no domingo (14/8), dizendo que iria desejar feliz Dia dos Pais, apesar dela ter pedido que o homem não fosse ao local. Às 19h50, quando decidiu voltar para casa, ele entrou no carro dela e começou a agredi-la.
O homem tomou o volante, dirigiu até a casa dele, a trancou em um quarto e continuou a sessão de espancamento. Imagens mostram os hematomas e ferimentos pelo corpo da mulher.
“Foi agressão no quintal, foi agressão dentro de casa. Ele me trancou dentro do quarto dele, onde eu não podia sair nem para poder pegar um copo d’água. Ele saía a hora que queria, voltava e me deixava trancada lá dentro. Eu tentei fugir pela janela, mas ele me pegou. Também me empurrou da janela”, disse a vítima ao G1.
O homem tomou o volante, dirigiu até a casa dele, a trancou em um quarto e continuou a sessão de espancamento. Imagens mostram os hematomas e ferimentos pelo corpo da mulher.
“Foi agressão no quintal, foi agressão dentro de casa. Ele me trancou dentro do quarto dele, onde eu não podia sair nem para poder pegar um copo d’água. Ele saía a hora que queria, voltava e me deixava trancada lá dentro. Eu tentei fugir pela janela, mas ele me pegou. Também me empurrou da janela”, disse a vítima ao G1.
O agressor pegou o telefone da mulher e leu as mensagens que ela tinha enviado para o namorado atual. Revoltado, ele ficou mais violento e a estuprou várias vezes durante a noite.
“Ele simplesmente montava em cima de mim, botava o joelho no meu pescoço ou no meu peito e ficava dando soco na minha cara. Ele ia para a sala, me trancava no quarto, revistava meu telefone todo. Via alguma coisa que ele não gostava, voltava e enchia minha cara de tapa,” contou a mulher.
Ela conseguiu fugir da casa após dizer ao agressor de que a família dela notaria a sua ausência. Antes de sair, o homem ainda estuprou a vítima mais uma vez.
Ao sair do cativeiro, ela fez o registro do caso na 30ª DP (Marechal Hermes) de estupro e lesão corporal. O homem continua solto e a vítima pediu uma medida restritiva contra ele. Com informações de Metrópoles.