Nos últimos minutos do dia de véspera do primeiro turno das Eleições 2022, o presidente da República Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo de apoio à sua reeleição. O protagonista é o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
“Povo brasileiro, vocês têm uma grande oportunidade de reeleger um líder fantástico, um homem fantástico, um dos maiores presidentes que qualquer país poderia ter”, inicia o empresário.
Bolsonaro agradeceu a mensagem e chamou Trump de “amigo”. “Hoje somos respeitados no mundo todo e contamos com o apoio de nações livres e prósperas e não mais de ditaduras socialistas, como no passado”, escreveu o mandatário.
O ex-presidente norte-americano diz que Bolsonaro é “respeitado por todos ao redor do mundo” e que “será líder do Brasil, eu espero, por um bom tempo”.
Veja a publicação:
– Obrigado, meu amigo Trump! Graças ao apoio do povo brasileiro e de nossa determinação em lutar pelos interesses do Brasil, hoje somos respeitados no mundo todo e contamos com o apoio de nações livres e prósperas e não mais de ditaduras socialistas, como no passado. pic.twitter.com/p4gcAcSiIU
— Jair M. Bolsonaro 2️⃣2️⃣ (@jairbolsonaro) October 2, 2022
Na mira da Justiça
Donald Trump e três de seus filhos enfrentam processos por fraude no estado de Nova York. Eles teriam exercido cargos em suas empresas inflavam os lucros e o valor de ativos, incluindo campos de golfe, com o objetivo de conseguir empréstimos.
A procuradora-geral do estado de Nova York, Letitia James, chamou as práticas de fraude financeira em comunicado na quarta-feira (21/9). “Estamos tomando medidas legais contra Donald Trump por violar a lei a fim de gerar lucro para ele, sua família e seus negócios”, disse ela. “Essa conduta não pode ser ignorada ou descartada como algum tipo de erro de boa-fé”, completou Letitia James.
A investigação alega ter encontrado ao menos 200 avaliações financeiras “fraudulentas, falsas e enganosas” emitidas ao longo de uma década. Foram registrados, por exemplo, lucros 10 vezes mais altos que os reais na operação do resort de Trump na Flórida, o Mar-a-Lago.
Outro exemplo mostrado foi um prédio da empresa familiar, que um banco independente avaliou em US$ 200 milhões, mas foi registrado pelos donos como se valesse US$ 400 milhões.
