A informação foi revelada na segunda-feira (3/10) pelo colunista do Metrópoles Igor Gadelha, que indicou que Bolsonaro quer usar o benefício como principal arma na campanha para o segundo turno das eleições deste ano.
“Já está acertado [o 13º do Auxílio Brasil]. Só para as mulheres, são 17 milhões a partir do ano que vem”, disse Bolsonaro em coletiva de imprensa nesta terça, após reunião com o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que declarou apoio a ele.
“Até por ser ano eleitoral, você não pode tratar desse assunto agora. É proibido pela lei eleitoral. A partir do ano que vem, 13º para o Auxílio Brasil”, completou.
Bolsonaro reforçou ainda medidas do governo em prol das mulheres e reclamou que há uma “uma narrativa contra a gente” no que se refere à relação com esse público.
A avaliação do presidente é de que o Auxílio Brasil, que aumentou para R$ 600 em sua gestão, foi pouco explorado na campanha do primeiro turno e precisa ser mais bem trabalhado na segunda etapa do pleito.
Para cumprir a promessa, Bolsonaro precisará aprovar um projeto de lei no Congresso. Em março de 2022, o senador Alexandre Silveira (PSD-MG) apresentou proposta nesse sentido, mas ela não avançou.
A campanha de Bolsonaro avalia que a exploração do Auxílio Brasil como mote vai ajudá-lo a virar votos de eleitoras mulheres e, assim, a superar o ex-presidente Lula no segundo turno. Com informações de Metrópoles.