Em agenda no Rio de Janeiro para promover a candidatura de Lula, a senadora Simone Tebet (MDB), ex-postulante ao Palácio do Planalto, criticou a fala de Bolsonaro.
“O presidente Bolsonaro, quando sair da cadeira, vai perder o foro privilegiado e vai ter que responder na Justiça. Porque, vendo um crime, não deu voz de prisão ou não chamou as autoridades para que pudesse intervir. Se ele estava diante de uma situação que é considerada crime pelo Código Penal e não denunciou, ele foi omisso e tem que responder por isso”, afirmou.
Outras críticas
Guilherme Boulos (PSol-SP), deputado federal eleito neste ano, acusou o presidente de pedofilia. “Não existe ‘pintar clima’ entre um adulto e uma criança de 14 anos”, escreveu.
O caso também foi comentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no Twitter. “Nojo, revolta! O que Bolsonaro disse nessa entrevista, com tanta naturalidade, me deixou ainda mais chocado com o que ele é e representa!”, escreveu o parlamentar.
A ex-ministra do Meio Ambiente e deputada federal eleita neste ano, Marina Silva (Rede-SP), disse que o presidente teve conduta de “macho-garanhão”. “Se fez de vítima em vez de assumir que, diante de de meninas vulneráveis, abandonou-as ao esquema criminoso que disse presenciar”, escreveu. (Metrópoles)