Ainda por conta das comemorações do aniversário de Manaus, celebrado nesta segunda-feira (24), o Casarão de Ideias promove uma roda de conversa batizada de ‘Lugares Que o Dia Não Me Deixa Ver: O Centro e Nosso Patrimônio’. O evento ocorrerá a partir das 17h, no próprio espaço cultural localizado na Rua Barroso, 279, bairro Centro, Zona Sul da capital.

Na oportunidade, estarão presentes quatro participantes: Mauro Dourado, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Amazonas (Iphan-AM); Gisella Braga, do Manaus de Antigamente; Clécia Monteiro, do ‘Chão Velho’ e Suany Ximenes, do ‘Janelas de Manaus’.

Durante o bate-papo, será abordado de que forma o Centro de Manaus, bem como seu patrimônio, está sendo preservado –  ou não – pelo poder público e também como está a valorização pela sociedade em geral.

“No início, o projeto ‘Lugares’, que em 2022 completa 10 anos, instalava iluminação cênica em diversos pontos da região central com o objetivo de chamar a atenção da população para construções históricas que por descaso foram abandonadas, levando consigo parte da história da nossa cidade. E desde sua criação, buscamos promover melhorias desses espaços, mas sem sucesso”, comenta João Fernandes, idealizador do projeto e diretor do Casarão de Ideias.

E para este bate-papo, Fernandes convidou personalidade que possuem projetos similares de resgate e preservação de construções históricas da cidade. “Essas pessoas vão falar de suas vivências e de seus projetos sempre com o objetivo de levar à população informações importantes sobre a construção de Manaus e de como essa período é importante não apenas para futuras gerações, mas para aqueles que aqui chegam, sejam turistas ou novos moradores”, completa ele.

Atualmente, o ‘Lugares Que o Dia Não Me Deixar Ver’ passou por uma reformulação e ganhou um ‘novo olhar’, por assim dizer. Em breve, ele contará com painéis de vidro com traços de prédios históricos em pontos estratégicos da cidade, com o objetivo de proporcionar à população a visão de como eram essas construções antes do avanço da urbanização ou antes de serem abandonados pelo poder público em geral.

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