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O deputado Mário César Filho não perdeu a pose de apresentador de programa sensacionalista de televisão e aproveitou os seus primeiros dias de mandato para aquela velha e costumeira lambança reverberada dos microfones da TV A Crítica em dias de campanha eleitoral.
Nesta sexta-feira, uma semana após o início dos trabalhos legislativos, o dito cujo usou sua conta no Instagram e, dirigindo-se a seu eleitorado, disparou:
“Primeira semana de trabalho na Assembleia Legislativa, estou super empolgado, aprendendo cada dia mais, conhecendo estrutura, dias de sessão, tudo direitinho; o regimento interno”.
Depois, disse que assumiu a Comissão de Defesa do Consumidor e a vice-presidência da Comissão do Turismo.
Com sorriso escancarado e um “sim meu povão”, ele disse, também, que propôs a criação da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e, também, doenças raras.
O deputado de sorriso e fala fáceis esqueceu, entretanto, de que gazeteou, ou gazeou, dá no mesmo, as três primeiras sessões legislativas ordinárias – dias 7,8 e 9 – e para se safar das faltas apresentou aquela velha e manjada “justificativas de ausências”.
E como é costume e natural (e não podia ser diferente), colou.
Como preferiu alardear com inverdades sobre a sua conduta parlamentar, já nos primeiros dias de mandato, Mário César Filho feriu o código de ética legislativo com condutas incompatíveis com o decoro e, por via de consequência, deveria, minimamente, levar aquele puxão de orelha.
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