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O Conselho Nacional de Educação repudiou nesta sexta-feira os ataques às escolas e creches e afirmou que as ameaças geram “ambiente de terror às famílias, aos estudantes e a toda comunidade escolar”. O CNE afirmou que os recentes ataques causam “horror e luto nacional”.

“O Conselho Nacional de Educação vem a público repudiar com veemência as ações de bárbara violência, em escola e creche, contra crianças, jovens, professores, funcionários. Causando horror e luto nacional pelo assassinato de uma professora paulista e de quatro criancinhas em Santa Catarina, deixando ainda feridos e feridas incuráveis”, diz a nota.

“Repudia as ameaças igualmente bárbaras e criminosas, direcionadas às instituições educacionais, às escolas de educação básica, públicas e particulares, gerando ambiente de terror às famílias, aos estudantes, a toda comunidade escolar e à sociedade em geral”.

O CNE ainda afirmou que a escola deve “expressar o acolhimento afetivo, o desenvolvimento humano e cultural baseado nos direitos essenciais ao aprendizado, à formação, à inclusão social e ao combate da desigualdade por meio do conhecimento”.

“É o espaço que consolida o desenvolvimento da nação, que a torna capaz de crescer, de gerar empregos de garantir o bem estar da sociedade, de expandir e tornar a economia competitiva e inovadora, de existir”.

A nota diz ainda que o CNE se somará às iniciativas dos Secretários e Conselhos de Educação Estaduais e Municipais e do Ministério da Educação na organização de uma “extensa e firme reação às ameaças”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve marcar uma reunião com integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso e do seu Ministério para debater o enfrentamento à violência nas escolas. Além da participação de representantes dos Três Poderes, governadores e prefeitos também deve colaborar para o debate. A expectativa é que o encontro ocorra na próxima terça-feira.

Na quinta-feira, o ministro da Educação, Camilo Santana, se reuniu com cerca de 70 representantes de secretarias estaduais e municipais de educação para discutir ações para o combate à violência nas escolas. Durante o encontro, entre as demandas apresentadas, secretários solicitaram apoio para contratação direta de psicólogos e equipes de apoio e segurança.

Os gestores também pediram ao ministro auxílio para ampliar o número de agentes para portaria das escolas e promover a capacitação desses profissionais

Durante a reunião, os secretários destacaram a importância de o MEC atuar na formação das equipes escolares para lidar com a questão sob o ponto de vista pedagógico e psicossocial.

Com informações de: O Globo

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