Foto: Bruno Spada/ Câmara dos Deputados

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP) homenageou o irmão Diego Bomfim, um dos médicos vitimados no Rio de Janeiro na última quinta-feira. “Sempre foi o nosso maior orgulho”, declarou a parlamentar em suas redes sociais.

“Meu irmão querido. (…) Um homem íntegro, doce, gentil, alegre, brincalhão, inteligente, amigo. Estava começando a realizar seus sonhos pessoais e profissionais”, escreveu a Sâmia Bomfim sobre o irmão.

Ela ainda confirmou que o velório do irmão será ao meio-dia, na Casa de Velório Athia, em Presidente Prudente, São Paulo. O sepultamento será no sábado (7/10), às 9h, no cemitério Campal.

Sâmia Bomfim ainda destacou que sempre guardará as boas lembranças do irmão, de todas as fases da vida que compartilhou com ele, e que lutará por justiça, apesar de ainda desejar que o crime não tivesse ocorrido para ela precisar buscar pela solução do caso.

“Eu te amo pra sempre. Nossa família é muito forte e unida e vamos seguir juntos por você sempre. Também não vamos nos conformar, vamos lutar por justiça. Você sempre incentivou que eu usasse minha voz e posição para brigar pelo certo e pelo justo. Essa briga eu daria tudo pra não precisar dar, mas será a maior de todas elas”, conclui a parlamentar.

Na última quinta-feira, a nota assinada pela deputada Fernanda Melchionna foi escolhida para representar a família. Nela, há a afirmação de que Sâmia Bomfim está devastada pela perda, assim como seu companheiro, Glauber Braga.

A suspeita levantada pela polícia é que os profissionais de saúde tenham sido mortos por engano pelos executores, que utilizavam um veículo da marca Fiat.

O grupo responsável pela execução dos médicos era parte da conhecida “Equipe Sombra”, também investigada pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).

Dois de quatro corpos suspeitos pela execução de três médicos foram identificados. Os corpos seriam de Philip Motta e Ryan Nunes de Almeida. Saiba mais sobre quem eram os dois suspeitos.

Ainda nessa quinta, as autoridades do Rio de Janeiro fizeram um pronunciamento sobre o caso, onde concordam em resolver o crime “o quanto antes”. Os médicos serão enterrados em São Paulo e na Bahia.

A Polícia Civil segue a linha de investigação de que o médico Perseu Ribeiro Almeida teria sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do Dalmir Pereira Barbosa, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras.

O ataque foi próximo a um quiosque na altura do Posto 4, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. As testemunhas viram um grupo sair de um carro e atirar contra os médicos. Veja o momento da execução.

Os profissionais de medicina mortos são especializados em ortopedia e foram identificados como Perseu Ribeiro de Almeida, 33; Marcos Andrade Corsato, 63; e Diego Ralf Bonfim, 35. Um quarto médico foi alvejado. Daniel Sonnewend Proença, 33, que está internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

Corsato, que faria 63 anos na semana que vem, era diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ele morreu na hora.

Irmão de Sâmia Bomfim

Diego Bonfim era especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina e irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSol-SP).

Perseu de Almeida, que completou 33 anos na terça-feira (3/10), nasceu na Bahia e fazia especialização em São Paulo. Ele era especialista em cirurgia do pé e tornozelo também pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da USP e morreu na hora.

Com informações de: Metrópoles

Artigo anteriorPolícia encontra corpos de suspeitos de assassinar médicos no Rio
Próximo artigoBrasil vira sobre Cuba e assume 2º lugar do Pré-Olímpico de Vôlei