
Em vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito de Itamarati, João Campêlo, em resposta às críticas direcionadas a ele pelo prefeito de Eirunepé, Raylan Barroso, diz que a sua administração tem garantido a população ruas 100% sem buracos, Unidades Básicas de Saúde climatizadas, tanto na zona urbana quanto na zona rural, com profissionais qualificados, construção de mais de 15 escolas, etc., etc., etc. e tal.
Raylan Barroso afirma, por exemplo (ver áudio) que o prefeito de Itamarati João Campelo queria sua prisão para chegar ao poder e dispara dizendo que “toda catita uma hora cai dentro da garrafa”.
O prefeito de Eirunepé indaga seu rival como foram gastos R$ 8 milhões recebidos pela prefeitura de Itamarati em 2023 e R$ 4 milhões em 2022 num município tão pequeno como Itamarati.
“Tu sabe que recebeu somente em 2023 R$ 8 milhões. Tenho alguns milhões em conta porque não consigo gastar porque tem uma cartilha de como se pode gastar os recursos e Itamarati, que é bem pequeninho, já gastou R$ 6 milhões e vamos querer saber. Pau que bate em chico bate em Francisco, estou de olho em ti e o negócio está só começando, mexeu com a pessoa errada”, ameaça.
Outra indagação dirigida ao prefeito de Itamarati diz respeito ao consumo de combustível de uma uma lancha com dois motores de 200 hps, adqurida pelo município.
Segundo calculou, o consumo médio equivale a R$ 1.157,00 por hora. “De onde está saindo esse dinheiro, quero saber de onde está saindo, se é do salário dele”, indaga.
Segundo o G1, a Polícia Federal do Acre deflagrou dia 2 de março deste ano operação “Cama de Gato” em Eirunepé contra uma organização criminosa que atua em crimes de fraude à licitação, desvio de recursos, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
As fraudes ocorreram durante e após o período da pandemia da Covid-19. As contratações eram, em sua grande maioria, realizadas por meio de dispensa de licitação.
Em apenas um dos contratos, segundo a PF, foi verificado que a prefeitura de Eirunepé pagou por 150 mil máscaras de proteção mais do que o dobro do valor cobrado em todo o estado do Amazonas. Além disso o quantitativo adquirido equivale a cinco vezes o contingente populacional da cidade.
Ainda segundo o G1, após um ano de investigação, a polícia identificou que um grupo criminoso ligado à cúpula do Poder Executivo municipal participa de um esquema de desvio de recursos públicos realizado por meio da contratação de empresas fictícias ou de fachada, constituídas com o único objetivo de desviar verbas federais.







