Aná Campos, Conselheira Tutelar Zona Sul 1 (Foto: Reprodução do Instagram)

A conselheira tutelar Aná Campos fez eloquente desabafo nesta quarta-feira, 10, nas redes sociais, após decisão do  Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) que suspendeu a posse dos novos conselheiros tutelares municipais, eleitos em 2023.

Em seu manifesto, Aná Campos disse lamentar que candidatos supostamente comprometidos em defender os interesses de crianças e adolescentes ajam de maneira inescrupulosa, não apenas contra seus colegas concorrentes mas, também, contra as próprias crianças e adolescentes que deveriam proteger.

Sem citar nomes, ela disse que ao invés de aceitarem os resultados de um processo democrático, optam por prejudicar outros concorrentes e, por consequência, comprometem o trabalho em prol das crianças e adolescentes.

Ela disse, ainda, que o seu manifesto é uma voz de repúdio contra aqueles que, em vez de fortalecerem a causa, agem de maneira a minar a confiança na integridade do sistema eleitoral e na capacidade de zelar pelos direitos da infância e juventude.

“Essa atitude demonstra um desequilíbrio e uma falta de compromisso com o propósito de servir e proteger”, afirma.

Com relação ao concurso, ela garantiu que o mesmo que passou por todas as etapas do processo, incluindo uma prova que todos tiveram a mesma oportunidade de realizar, agora é questionado por alguns concorrentes não satisfeitos com os resultados.

A sentença que impediu a posse nos novos conselheiros tutelares foi assinada pela desembargadora Luiza Cristina Nascimento da Costa, terça-feira, 9, e atende Agravo de Instrumento, com pedido de antecipação de tutela recursal, proposta pela Defensoria Pública do Estado do Amazonas.

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