Presidente da CMM, vereador Caio André transferiu a prestação de atendimento médico a servidores da Casa da responsabilidade da Manausmed para a Samel por R$ 10,5 milhões

A polêmica envolvendo a Câmara Municipal de Manaus e a operadora de planos de saúde Samel ganha destaque, gerando críticas e questionamentos sobre a transparência do contrato milionário. Avaliado em mais de R$ 10 milhões, o acordo foi assinado pelo presidente do parlamento em exercício, o vereador João Carlos (Republicanos), e vem sendo alvo de contestações por parte dos servidores da CMM.

A contratação, referente ao Pregão Presencial n 023/2023- SRP/CMM, prevê que a Samel forneça serviços de assistência médica ambulatorial, hospitalar e obstetrícia aos servidores da Câmara. No entanto, a falta de transparência e o aparente desinteresse em ouvir a opinião dos trabalhadores durante a gestão do presidente da CMM, vereador Caio André (Podemos), são pontos destacados pelos servidores insatisfeitos.

O contrato estabelece um valor mensal de R$ 877.270,00, totalizando R$10.527.24,00 (dez milhões, quinhentos e vinte e sete mil e vinte e quatro reais) anuais. Atualmente, os servidores públicos de Manaus, incluindo os da Câmara, são atendidos pelo Plano de Saúde dos Servidores Públicos de Manaus (Funserv), gerido pelo Manausmed.

Servidores entrevistados expressam preocupações quanto ao possível aumento nos descontos em folha de pagamento. Um servidor ativo relata que atualmente tem quase 6% de seu salário descontado pelo Manausmed (Funserv) e teme que a contratação milionária aumente ainda mais esse percentual.

“Se houver mais desconto, ninguém vai concordar. O salário melhorou um pouco com o reajuste, mas se os percentuais de desconto aumentarem, a gente vai acabar ganhando menos”, lamenta o servidor, que ganha cerca de R$ 12 mil mensais.

Outra servidora destaca a falta de consulta prévia aos funcionários sobre a mudança no plano de saúde. Ela afirma que foi pega de surpresa e que espera que a contratação resulte em mais qualidade nos serviços prestados.

A reportagem buscou um posicionamento oficial da CMM e da Samel, mas até o momento da publicação desta matéria, não obteve retorno.

As preocupações dos servidores e a falta de esclarecimentos sobre a sistematização dos serviços prestados pela Samel permanecem sem resposta.

Os servidores aguardam mais informações e transparência sobre essa contratação milionária, que reacende críticas à operadora de saúde Samel e à Câmara Municipal de Manaus.

Confira Publicação

Loader Loading...
EAD Logo Taking too long?

Reload Reload document
| Open Open in new tab
Artigo anterior“Massa gosmenta”: Palmeiras reclama de gramado do Allianz
Próximo artigoRelógio que Senna usou antes de morrer é devolvido 30 anos depois