A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu cinco suspeitos pela morte da estudante de arquitetura Sarah Silva Domingues, de 28 anos, na Ilha das Flores, em Porto Alegre (RS). De acordo com a corporação, os detidos são “mandantes, responsáveis e executores”.
A vítima, que também era militantes estudantil, foi morta a tiros enquanto realizava uma pesquisa de campo.
Durante entrevista coletiva nessa quarta-feira (7/1), o delegado Fernando Antônio Sodré de Oliveira informou que cumpriu 15 ordens judiciais sendo cinco de prisão e 10 de busca e apreensão.
Segundo o secretário de Segurança Pública do RS, Sandro Caron, as investigações seguem e o estado agirá “com firmeza e rapidez” quando ocorrerem crimes graves e afirmou que as investigações continuam para que todos os envolvidos com o crime sejam presos.
Morta a tiros
Sarah foi alvo de tiros enquanto estava em frente a um estabelecimento comercial, por volta das 19h20, no dia 28 de janeiro. Dois homens teriam chegado em uma moto e disparado contra a estudante.
Logo depois, a dupla entrou no estabelecimento e atirou contra um homem, de 53 anos, que também morreu no local. De acordo com a Polícia Civil, que investiga o caso, a principal hipótese é de que ele seria o alvo da investida dos criminosos.
Sarah foi diretora da UNE e militante da Unidade Popular pelo Socialismo. Ela era coordenadora do Diretório Central dos Estudantes da UFRGS e membro do Conselho Universitário (Consun) da mesma universidade.
“Ela dedicou os melhores anos de sua vida na luta por uma educação de qualidade para todos”, lamentou a UNE em nota.
A universidade também expressou solidariedade aos familiares, amigos e colegas de Sarah.
“A comunidade da UFRGS manifesta profundo pesar pelo falecimento de Sarah Silva Domingues, estudante do curso de graduação em arquitetura e urbanismo da Faculdade de Arquitetura”, informou a nota.
