São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas

No Amazonas não estão as 10 cidades com o pior índice de saneamento do país. Isso não significa dizer, entretanto, que tudo anda as mil maravilhas por essas plagas de São José do Rio Negro.

Segundo dados do Censo 2022 do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira, 23, que aponta as 10 cidades com piores condições de coleta de esgoto, as cidades de São Gabriel da Cachoeira e Santa Isabel do Rio Negro estão as maiores concentrações de casa sem banheiro ou sanitário.

Em outras palavras, 39,31% dos moradores de São Gabriel e 38,03% de Santa Isabel tomam banho de cuia em cacimbas ou na beira do Rio Negro e fazem suas necessidades fisiológicas (cocô) em privada construída no quintal ou no mato.

Nesse item, segundo o IBGE, a cidade de Buriti, no Maranhão, aparece praticamente empatada com as duas cidades do Amazonas, no Rio Negro, com 39,73% (MA) com maior quantidade de domicílios sem banheiro ou sanitário.

No mesmo ranking, o Piauí, também, é destaque. De acordo com o IBGE, das 10 cidades com maiores índices de domicílios sem sanitários, metade está naquele Estado.

Ainda conforme o órgão de estatística, a maioria das casas com piores condições de coleta de esgoto está na região Norte. Em números gerais são 51,4%.

Veja dos dados das demais regiões

Nordeste – 40,48%;

Centro-Oeste – 26,09%;

Sul – 15,69%, e;

Sudeste – 8,96%.

Em todo o Brasil, 367 mil casas não têm banheiros, sanitários ou buracos para dejeção. O número engloba 1,2 milhão de pessoas, 0,6% da população.

As unidades da federação com taxas mais elevadas são

Piauí – 5%,

Acre – 3,8%,

Maranhão – 3,8%.

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