Arquivo pessoal

Uma goiana foi encontrada morta na cidade de Richmond, na Califórnia, nos Estados Unidos. Ela levou uma facada no pescoço. A principal suspeita é de que o crime tenha sido cometido pelo companheiro dela, também brasileiro, de 43 anos. Ele é procurado pela polícia local.

O corpo da diarista Elidênia Jorge da Silva foi encontrado na última quinta-feira (4/7) por sobrinhos dela que moram na região. No entanto, a suspeita é de que a mulher tenha sido assassinada na terça-feira (2/7), dia em que parou de responder a mensagens dos familiares.

Corpo não foi liberado

De acordo com o sobrinho da vítima, que encontrou Elidênia morta, Lucas Lima, o corpo já apresentava sinais de inchaço quando foi localizado. Segundo ele, foi necessário invadir a casa da mulher, já que ela não atendeu à porta. O corpo foi encontrado perto da pia da cozinha, informou o gerente de entregas.

No quarto da vítima, familiares encontraram uma camiseta do suspeito suja de sangue. As roupas do homem não foram encontrados no armário, o que para a família, é indicativo de fuga.

O corpo de Elidênia ainda não foi liberado pelas autoridades locais. Segundo Lucas Lima, a família espera que a liberação aconteça nesta segunda-feira (8/7).

Agressões anteriores

Ao G1, Lucas Lima contou que o suspeito havia sido preso duas vezes por agredir a diarista. De acordo com o sobrinho da vítima, o suspeito era muito ciumento e o relacionamento dos dois era marcado por brigas e agressões.

A primeira agressão de que a família teve notícia aconteceu no dia do aniversário de Elidênia, em 5 dezembro de 2023. Lucas contou que soube por uma prima e ligou para a polícia enquanto dirigia até o a residência da tia.

No mesmo dia, à noite, Elidênia contou a verdade sobre a agressão aos sobrinhos e o suspeito foi preso. De acordo com Lucas, o homem fazia ligações da cadeia e ameaçava a diarista. Dias depois, ele foi solto.

Em março de 2024, o homem foi preso e solto pela segunda vez, de acordo com Lucas Lima.

Elidênia Jorge da Silva tinha 49 anos e era natural de Morrinhos, no sul goiano. Ela trabalhava nos Estados Unidos como diarista há quatro anos.

O Gabinete de Assuntos Internacionais do Governo de Goiás informou que ainda não foi contatado por familiares da vítima e que está à disposição para fornecer auxílio-funerário.

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