Reprodução/ New York Post

As autoridades policiais americanas identificaram Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos da cidade de Bethel Park, na Pensilvânia, como o franco-atirador que tentou assassinar o ex-presidente e candidato à Casa Branca Donald Trump, sábado, em comício no estado. O motivo do ataque, porém, continuava desconhecido. O franco-atirador foi morto por agentes do Serviço Secreto. Três homens, além de Trump, foram atingidos pelos tiros: um morreu e os outros dois estão em estado grave.`

Não está descartado que haja mais participantes na tentativa de assassinato de Trump, que foi ferido na orelha direita, mas liberado do hospital.

— É muito cedo para determinar (que o ataque foi de um lobo solitário). Temos um claro atirador identificado, mas há muito o que investigar para ter certeza disso — afirmou o coronel George Bivens, da Polícia da Pensilvânia.

À frente do caso, Kevin Rojek, agente especial do FBI (polícia federal americana) explicou que testes de biometria e DNA foram feitos para confirmar o nome do franco-atirador, que não portava documentos. A arma — extraoficialmente, um fuzil AR-15 — foi recuperada. Crooks se posicionou no telhado de um prédio nas cercanias do local do comício.

— Estamos trabalhando incansavelmente para determinar o motivo (do atentado) — disse Rojek. — Mas serão dias, semanas, meses de investigação.

O agente do FBI relatou que não houve alerta de ameaça previamente à realização do comício. Mas Bivens destacou que, nos momentos que antecederam aos disparos, a polícia estadual recebeu vários chamados por atividade suspeita na área do comício. O Serviço Secreto não estava presente na entrevista coletiva, na qual foi questionada inúmeras vezes se houve falha na varredura da região do comício de Trump.

O Globo

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