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Goiânia – O policial militar Tiago White foi morto a tiros pelo irmão durante a comemoração do próprio aniversário e aprovação de um curso da Polícia Militar, em Uruaçu, no norte goiano. O crime ocorreu na última quinta-feira (11/7), após uma briga entre os dois.

Câmeras de monitoramento registraram a situação. As imagens mostram o autor do homicídio sendo espancado e o momento em que ele toma a arma para matar o irmão. As imagens são fortes e mostram até crianças que estão na comemoração e tentam impedir as agressões. Veja o vídeo:

Tragédia em família

De acordo com o advogado Martiniano Neto, que faz a defesa do suspeito, a situação se trata de uma tragédia, e não reflete a personalidade do cliente. Ao portal g1 ele informou que pediu uma habeas corpus após a prisão ter sido mantida pela Justiça em audiência de custódia, na última sexta-feira (12/7).

A defesa argumentou ainda que o suspeito está abalado emocionalmente e ferido fisicamente por causa da briga com o irmão. “Foi uma tragédia após uma festa de família. Porém, não reflete a personalidade e o comportamento do acusado. Ele tinha no irmão a segurança de uma figura paterna. Eram bastante ligados”, detalhou Martiniano.

À PM o irmão de Tiago admitiu que utilizou a arma institucional do soldado, que estava guardada no quarto dele, para atingi-lo com os disparos.

O delegado Sandro Costa explicou que os irmãos estavam reunidos em família e discutiram. Durante a briga, o PM começou a agredir o irmão, que pegou a arma e matou o militar, conforme mostrou a investigação.

Desentendimento

De acordo com o investigador, os irmãos sempre se deram bem, mas acabaram se desentendendo durante a reunião familiar.

Segundo Costa, a vítima agrediu “severamente” o autor. “Não entendi que houve motivo fútil, uma vez que, após a discussão inicial, a vítima agrediu severamente o autor, o que constitui o real motivo”, destacou o delegado ao g1.

Conforme apurado pela polícia, durante a briga, o PM agrediu o suspeito, que ficou inconsciente e cambaleante por alguns minutos. Após retomar a consciência, o suspeito foi ao quarto para pegar a arma institucional dele que estava guardada.

Na ocasião, Tiago chegou a correr e pular na piscina na tentativa de se proteger, mas ainda assim acabou atingido pelos disparos.

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