Luis Veniegra/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

A argelina Imane Khelif, que se classificou para as quartas de final do boxe feminino após o abandono da italiana Angela Carini, na categoria até 66kg, não é a única atleta a falhar no teste de gênero e, mesmo assim, estar nos Jogos Olímpicos de Paris.

Além de Khelif, o boxe feminino tem também a taiwanesa Lin Yu-Ting, da categoria até 57kg. Ambas foram desclassificadas por falharem no teste de gênero para o campeonato mundial de boxe, realizado em Nova Delhi, capital da Índia, em 2023. De acordo com o presidente da Associação Internacional de Boxe, Igor Kremlev, foi detectado “que elas tinham cromossomos XY e foram, portanto, excluídas dos eventos esportivos”.

O Comitê Olímpico Internacional (COI), no entanto, não viu nenhum tipo de problema na participação de Khelif e Yu-Ting nos Jogos Olímpicos de Paris. Portanto, elas estão autorizadas pela entidade a participar das Olimpíadas normalmente, já que o torneio de boxe é organizada pela própria entidade, e não pela Associação Internacional de Boxe.

De acordo com a agência France Press, Khelif afirmou que foi vítima de “conspiração” ao ser desclassificada no mundial de boxe. Já Yu-Ting ainda não se pronunciou sobre o caso.

Vale lembrar que a italiana Angela Carini abandonou a luta contra Imane Khelif por dores no nariz após um golpe, pós poucos segundos do início da disputa. A taiwanesa Yu-Ting entra no ring contra Sitora Turdibekova, do Uzbequistão nesta sexta (2/7). Com informações de Metrópoles.

Artigo anteriorMonitoramento do Centro de Cooperação da Cidade registrou 6,5 mil ocorrências no mês de julho
Próximo artigoAvenidas de grande circulação de veículos recebem nova sinalização viária