Reprodução/Redes Sociais

Um guarda civil municipal (GCM), de 60 anos, foi preso após ferir três pessoas com um tiro durante confusão na Festa Nordestina, em Louveira, região de Campinas, no interior de São Paulo. O crime, registrado pela Polícia Civil como lesão corporal e disparo de arma de fogo, ocorreu na madrugada de sábado (31/8).

Preso em flagrante, o guarda, que atua em Vinhedo e estava de folga, afirmou em depoimento que o tiro “foi acidental”.

Uma mulher de 33 anos foi ferida em uma das pernas, na qual o projétil ficou alojado. A vítima foi encaminhada primeiramente à Santa Casa de Louveira, de onde foi transferida para o Hospital São Vicente, em Jundiaí. Antes do tiro atingi-la, o projétil também feriu de raspão outras duas pessoas.

O guarda foi imobilizado por testemunhas e desarmado até a chegada de GCMs, que faziam a segurança do evento. Os colegas de farda encaminharam o suspeito, cujo nome não foi divulgado, para a delegacia. Ele segue preso e será submetido a uma audiência de custódia.

Em nota encaminhada neste domingo (1º/9), a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que a arma do GCM preso foi apreendida e será periciada.

Segundo caso com tiro

Este é o segundo caso publicado pelo Metrópoles, neste fim de semana, em que agentes de segurança pública atiram em eventos e ferem pessoas.

Também na madrugada de sábado, o soldado da Polícia Militar Moroni Siqueira Rosa, de 37 anos, atirou e matou o técnico de operações florestais Hamilton Olímpio Ribeiro Junior, durante o show da cantora sertaneja Lauana Prado.

O policial militar estava de folga e disparou a arma ao menos quatro vezes.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública confirmou o homicídio, atribuído ao PM, acrescentando que o soldado “se feriu durante uma briga”. Imagens feitas com celular mostram mais de dez homens espancando Moroni após ele atirar no meio da multidão.

O Metrópoles apurou que um segurança conseguiu desarmá-lo e acionou policiais militares que estavam na parte externa do Marília Rodeo Music, onde o crime ocorreu.

Além do técnico florestal, os tiros dados pelo soldado da PM atingiram uma das panturrilhas de uma mulher e feriram de raspão o queixo de um homem. Ambos não correm risco de morrer.

O prefeito de Marília, Daniel Alonso (PSDB), afirmou que o soldado “não representa os valores da corporação”, acrescentando que ele estava de folga e “alcoolizado”.

Os tiros foram dados, conforme testemunhas, após vítima e policial supostamente “terem discutido”.
O chefe do executivo acrescentou que, além do soldado, havia outros 12 policiais, fora de serviço, portando armas de fogo no evento. Com informações de Metrópoles.
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