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Às vésperas da partida entre Atletico de Madrid e Real Madrid, a La Liga informou que pretende adotar política de tolerância zero com eventuais casos de racismo, especialmente contra Vini. Jr. Neste sábado, a entidade responsável pelo Campeonato Espanhol informou pedir a prisão imediata e denunciar formalmente indivíduos “instigadores de uma campanha de ódio que busca promover atos racistas e vexatórios”.

Durante a semana, a torcida da equipe mandante iniciou campanha nas redes sociais com alvo definido: o atacante brasileiro. O objetivo era incentivar que os criminosos usassem máscaras para cometer atos racistas e dificultar a identificação por parte das autoridades. Uma campanha foi criada nas redes sociais com uso de uma hashtag.

“A La Liga não tolerará em nenhuma circunstância esse tipo de comportamento. Esses atos não só prejudicam a imagem do esporte e do país, como também representam uma ameaça direta à integridade e ao bem-estar de todos os torcedores”, diz trecho do comunicado divulgado.

A entidade informou que contará com reforço na segurança, com pessoas estrategicamente posicionadas na tentativa de coibir atos racistas e identificar os criminosos.

Atletico e Real se enfrentam neste domingo (29/9), às 16h pela 8ª rodada do Campeonato Espanhol.

Sete torcedores do Atlético de Madrid já foram presos por ataques racistas a Vini em 2023. Antes da partida entre as equipes pela Copa do Rei, membros da Frente Atlético, principal torcida do time colchonero, penduraram no pescoço um boneco com a camisa do atacante do Real. Eles acabaram identificados e presos.

Vini também foi vítima de cânticos racistas vindos da torcida do Atlético de Madrid antes de um confronto pelas oitavas de final da Champions League. Na ocasião, a equipe de Madrid enfrentou a Inter de Milão, da Itália.

Nesta semana, um torcedor do Mallorca que cometeu insultos racistas contra o brasileiro e Samuel Chukwueze, do Villarreal, foi identificado e condenado a 1 ano de prisão, mas teve sua pena suspensa após redigir carta de desculpas e passar por treinamento contra discriminação. Contudo, ele permanece proibido de frequentar estádios por três anos.

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