Gusttavo Lima abriu uma live em seu Instagram para esclarecer os pontos de seu mandado de prisão. Ao lado do advogado Claudio Bessas, o cantor alegou que não é dono da Vai de Bet e explicou sua relação com a empresa de apostas.
Recentemente, surgiram documentos apontavam Gusttavo como dos sócios da empresa, proprietário de 25% da marca. Ele explicou que o contrato não lhe dava parte da empresa, mas que a fatia representava participação em uma futura venda da empresa. “Sou um prestador de serviço. Eu escolho a forma como vou ser remurado”, disse.
O contrato foi celebrado em 2022 e tem validade de dois anos. Gusttavo Lima explicou que conheceu os donos da Vai de Bet em 2022, quando foi convidado para ser embaixador da empresa. “A nossa amizade é de muito profissionalismo. A gente que trabalha com música é muito ligado a parceiros”, disse.
Na sequência, ele declarou que isso está vivendo uma grande injustiça. “É uma grande injustiça. O meu contato é 100% profissional, temos uma linha de convivência muito legal, porque esse aniversário eu chamei pessoas que eu amo”, completou.
Indiciado por lavagem de dinheiro
O cantor sertanejo Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ele é investigado por suspeita de fazer parte de um esquema de empresas de jogos de apostas. A operação é a mesma que prendeu preventivamente a influenciadora Deolane Bezerra.
Esse indiciamento contra Gusttavo Lima aconteceu em 15 de setembro e até chegou a ser mencionado em decisão da juíza Andréa Calado pela prisão do cantor. No entanto, a confirmação e o detalhamento dos crimes foram dados pelo Fantástico na edição deste domingo (29/9).
No site do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), é possível ver o nome verdadeiro dele, Nivaldo Batista Lima, ao lado do termo “indiciado”.
Além de Lima, foi indiciado o especialista em mercado de luxo Boris Maciel Padilha, suspeito de ocultar valores de jogos ilegais e amigo do sertanejo. Também foram indiciados os outros investigados no caso, como a influenciadora Deolane e o empresário dono da Esportes da Sorte, Darwin Filho.
O caso seguiu para o Ministério Público de Pernambuco, que se manifestou em 20 de setembro, pedindo novas investigações. Os advogados de Gusttavo Lima e dos outros indiciados negam as acusações.