Thaddaeus McAdams/Getty Images

Kevin Hart é amigo de Diddy e, como muitos outros artistas, está sendo cobrado a falar sobre a prisão do rapper. Entretanto, ao ser questionado acerca das festas do cantor, durante um passeio com a esposa, o ator preferiu se manter em silêncio.

Segundo o Daily Mail, os paparazzi tentaram saber se Hart, que teria organizado algumas festas de Diddy, tinha visto algum comportamento questionável do rapper. O ator, porém, optou por fugir da pergunta.

“Quando fui anfitrião do Diddy? Vocês estão fazendo a pergunta errada para a pessoa errada” declarou Hart. A resposta foi a mesma quando o ator foi questionado se o amigo estaria seguro na prisão. “Pessoa errada, pergunta errada”, completou.

Defesa de Diddy Combs entra com recurso após rapper ter fiança negada

A defesa do rapper Sean Diddy Combs apresentou um novo pedido para que o artista fique em liberdade enquanto aguarda o julgamento. Ele está preso acusado de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.

De acordo com a CNN, advogados de Diddy já haviam pedido que o rapper fosse liberado mediante fiança de US$ 50 milhões, prisão domiciliar e restrições a visitas.

O pedido, no entanto, foi negado após o juiz considerá-lo um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso. Agora, o novo pedido — apresentado na segunda-feira (30/9) — será revisado por outro magistrado.
Combs está preso no Centro de Detenção Metropolitano, no Brooklyn, Nova York. Ainda segundo o site, ele divide um dormitório com o cofundador da FTX, Sam Bankman-Fried, e o ex-presidente de Honduras.

Prisão de Sean Diddy Combs

De acordo com a acusação criminal, que conta com 14 páginas, o foco da investigação contra o cantor é que ele, supostamente, comandava uma empresa que era responsável por coordenar os “freak-offs”, prática em que uma mulher e um garoto de programa participavam de uma verdadeira maratona de sexo, sob filmagens. Eram utilizados, de acordo com o documento, óleo de bebê e drogas.

Os vídeos seriam utilizados para impedir que qualquer pessoa denunciasse a ação, que teria o uso abundante de drogas e sexo coagido. De acordo com o governo do Estados Unidos, a prática era um “shows de horror” com “performances sexuais elaboradas e produzidas”. Os participantes ficavam tão exaustos e debilitados, que necessitariam de injetar medicamentos para se recuperarem.

“Os freak-offs são o núcleo deste caso, e os freak-offs são inerentemente perigosos”, classificou a promotora Emily A. Johnson, em audiência na semana passada.

O processo civil, feito por Casandra Ventura, ex-namorada de Diddy, apresentado no ano passado, diz que o rapper dirigia “freak-offs” em hotéis de luxo e a mandava derramar “quantidades excessivas” de óleo sobre seu próprio corpo e ainda recebia as instruções de onde tocar os garotos de programa. O cantor filmava e se masturbava.

“Ele tratava o encontro forçado como um projeto artístico pessoal, ajustando as velas que usava para iluminar os vídeos que gravava”, declarou.Diddy se declarou inocente das acusações de tráfico sexual e conspiração de extorsão e informaram que as práticas não envolviam qualquer agressão sexual, nem “força, fraude ou coerção”, conforme o principal estatuto federal sobre tráfico sexual. “Será que todo mundo tem experiência com intimidade dessa forma? Não”, contou Marc Agnifilo. “Isso é tráfico sexual? Não, não se todo mundo quer estar lá”, declarou, durante audiência.

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